Aparecimento do Rato / Mouse na História da Computação

rato ou mouse é um periférico de entrada que, historicamente, se juntou ao teclado como auxiliar no processo de entrada de dados, especialmente em programas com interface gráfica. O rato ou mouse (estrangeirismo, empréstimo do inglês "mouse", que significa "Rato") tem, como função, movimentar o cursor (apontador) pelo ecrã ou tela do computador. Foi criado pela Xerox mas somente se tornou um produto comercializado com a Apple.

O mouse funciona como um apontador sobre o ecrã do computador e disponibiliza, normalmente, quatro tipos de operações: movimento, clique, duplo clique e "arrastar e largar" (drag and drop).

Existem modelos com um, dois, três ou mais botões cuja funcionalidade depende do ambiente de trabalho e do programa que está a ser utilizado. Claramente, o botão esquerdo é o mais utilizado.

O mouse é, normalmente, ligado ao computador através de uma porta serial PS2 ou, mais recentemente, USB (Universal Serial Bus). Também existem conexões sem fio: as mais antigas em infravermelho, as atuais em Bluetooth.

Outros dispositivos de entrada competem com o rato: touchpads (usados basicamente em notebooks) e trackballs. Também é possível ver o joystick como um concorrente, mas os joysticks não são comuns em computadores. É interessante notar que uma trackball pode ser vista como um rato de cabeça para baixo.

História

Embora tenha sido inventado por Bill English, a sua patente pertence a Douglas Engelbart, com a patente n. 3.541.541 nos Estados Unidos datando de 1970.

Engelbart apresentou este periférico pela primeira vez em 9 de dezembro de 1968 denominando-o de "XY Position Indicator For A Display System". Constituía-se então em uma pequena caixa de madeira com apenas um botão. O invento de Engelbart ficou sem muita utilização devido à falta de necessidade de tal dispositivo: afinal, a maioria dos computadores utilizava apenas textos sem cursores na tela.

A partir da primeira metade da década de 1980, mais precisamente em 1983, a Apple Inc. passou a utilizar o mouse como dispositivo apontador em seus micros Apple Lisa. Desde lá para cá, o periférico tornou-se parte integrante dos atuais PCs.

O Windows da Microsoft foi criado à volta dele e navegar na Internet seria impossível sem um rato (mouse). Pode-se dizer que, a partir do lançamento do Windows 3.1, em abril de 1992, o lugar do mouse estava assegurado.


 Rato óptico atual usando um LED vermelho para projetar luz na superfície de tração.

Na época, Douglas Engelbart vendeu a patente do "X-Y Position Indicator" (rato/mouse) por 10 000 dólares estadunidenses.

Nestes trinta e quatro anos, centenas de milhões de computadores e, certamente, um número igual ou maior de mouses foram vendidos.

Em 10 de abril de 1997, Engelbart recebeu, em Washington, o prêmio Lemelson-MIT de 500 mil dólares estadunidenses, um dos principais prêmios do mundo para inventores.

 

Mudanças em  ordem  cronológica

 


 Mouse sem fios de 5 botões.

 

  1. Esfera: ganhou uma esfera, para que pudesse transmitir, com mais precisão, os movimentos.
  2. Trackball: inventa-se o trackball, um mouse de "cabeça para baixo". Os movimentos são conseguidos usando-se o polegar diretamente na esfera. Algumas pessoas se sentem mais à vontade com o trackball do que com o mouse.
  3. Sem fio: a opção de não se ter mais um fio entre o mouse e o microcomputador. O mouse sem fio envia as informações para a base e esta se encarrega de passar, para o computador, as informações.
  4. Ergonomia: tanto os mouses como os trackballs passam a ter desenhos mais ergonômicos, se adaptando mais aos usuários
  5. Scroll: roda usada para rolar a tela.
  6. Óptico: a esfera desaparece e todo o conjunto mecânico que era responsável pela leitura do movimento passa a ser óptico. O sistema óptico emite um feixe que "lê" em até 2 000 vezes por segundo a superfície. Através desta leitura é que se detecta o movimento.