São Tomé e Príncipe: PR recebe candidato a Primeiro-ministro do ADI

24-11-2014

As duas personalidades deverão analisar aspectos relacionados com a tomada de posse do XVI Governo Constitucional, que ainda não tem data marcada. Só agora o ADI indicou o nome do seu candidato a Chefe do Executivo, dando resposta à missiva que tinha sido enviada pelo Presidente da República, depois da confirmação oficial dos resultados eleitorais e a demissão do Primeiro-ministro e do XV Governo Constitucional. De recordar que na altura o ADI condicionou a indicação do nome para depois da constituição do novo Parlamento. No acto solene da abertura da décima legislatura, o Chefe de Estado referiu que o próximo Governo, que «brevemente tomará posse», dispõe de uma maioria sólida nesta Assembleia e, por isso, deverá governar de acordo com o seu programa e os seus compromissos eleitorais. Como Presidente da República, Pinto da Costa felicitou o ADI pela vitória alcançada nas eleições Legislativas e manifestou «desde já total disponibilidade pessoal e institucional para que o novo Executivo tenha todas as condições para governar durante os próximos quatro anos». «Estou convicto de que é absolutamente indispensável para o progresso de São Tomé e Príncipe uma cooperação franca e aberta entre todos os órgãos de soberania, forças políticas e organizações da sociedade civil. Da minha parte tudo farei para promover um clima que permita uma cooperação institucional produtiva, virada para o futuro e baseada num relacionamento de respeito mútuo e pelas competências de cada um, constitucionalmente consagradas», sublinhou o Chefe de Estado santomense perante centenas de convidados e representantes do corpo diplomático presentes no auditório do Palácio dos Congressos. O novo Presidente da Assembleia Nacional reiterou o que está previsto nas leis e na Constituição: a colaboração com os demais órgãos de soberania, de modo a encontrar respostas aos variados problemas que afectam o nosso país, mormente, a pobreza, o desemprego, a saúde pública, o sistema de segurança social, dentre outros. José Diogo comprometeu-se a zelar para que os deputados adoptem um «comportamento consequente» de modo a que os debates decorram num «clima de respeito mútuo, pugnado sempre pela defesa dos superiores interesses do país e do nosso povo». «O diálogo e o consenso deverão nesta perspectiva constituir ferramentas essenciais para se construir amplas plataformas de entendimento, susceptíveis de lançar as bases para a construção de um futuro melhor que sirva a todos os santomenses», disse Diogo. O Presidente da República recordou, por sua vez, que «o Parlamento é, pela sua natureza, o palco privilegiado do confronto de ideias mas esse natural combate político não tem necessariamente que se traduzir em desunião». «O debate político e o contraditório não devem impedir o diálogo permanente, fundado no respeito da maioria e das minorias, de modo a que seja possível obter os consensos nacionais indispensáveis para que o país vença os desafios do desenvolvimento», destacou Pinto da Costa. Os 55 deputados eleitos prestaram juramento na sessão solene.

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