Pedro Pires diz que os guineenses têm sido defraudados pela classe política

03-08-2015

Neste sentido, o antigo chefe de estado cabo-verdiano disse acreditar nas novas autoridades da Guiné-Bissau, sublinhando que a sua presença em Bissau representa um acto de amizade, solidariedade e confiança no povo guineense que esteve sempre e de uma forma ordeira e pacífica nos diversos processos eleitorais que tiveram lugar no país. Por outro lado, o antigo combatente da liberdade entre a Guiné-Bissau e Cabo Verde lembrou as palavras do Amílcar Cabral quando afirmava que todos deviam pensar com as cabeças e andar com os nossos pés próprios. Pedro Pires manifestou também repúdio sobre os constantes pedidos de ajudas externos para a resolução dos vários problemas que assolam África, através das cooperações internacionais. “Se continuarmos a esperar as ajudas externas, enviados especiais nas resoluções dos nossos conflitos, as responsabilidades são de cada um de nós, no nosso continente continuamos a cometer estes erros”, disse Pedro Pires e destacou que “na vida nada se consegue de graça e tudo é o fruto de trabalho que se faz.” Por fim, Pedro Pires realçou o papel determinante dos antigos combatentes que caíram durante massacre de Pindjiguiti, classificando a Praça dos Mártires de Pindjiguiti como um lugar de memória.

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