Centenas de pessoas perderam a vida entre a Líbia e a ilha de Lampedusa, Itália, na sequência do afundamento de um navio que transportava mais de 700 imigrantes ilegais a bordo. Este número foi avançado pelos sobreviventes da tragédia. Um navio português foi o primeiro a identificar a embarcação ilegal, tendo participado nas operações de salvamento, que resgataram 28 pessoas com vida. Este desastre, considerado uma das maiores crises humanitárias de sempre, já aumentou significativamente as pressões sobre a Europa, no sentido de o continente intensificar os esforços para a contenção do problema da imigração ilegal, um apelo que é há muito tempo lançado pelas autoridades italianas.