Mais de 600 militares americanos ficaram expostos a agentes químicos no Iraque

06-11-2014

Mais de 600 soldados norte-americanos terão estado expostos desde 2003 a agentes químicos no Iraque, um número muito superior ao que o Pentágono tinha admitido até agora. A revelação foi feita pelo jornal New York Times, numa série de reportagens publicadas no último mês, em que militares americanos manipularam um arsenal de agentes químicos deteriorados. Os oficiais receberam indicação para que permanecessem em silêncio. Na altura, o Pentágono não terá conseguido reconhecer a dimensão dos casos de exposição a agentes químicos, oferecer acompanhamento e mesmo tratamento adequado aos soldados que podem ter ficado feridos, escreveu o jornal citando fontes do sector da Defesa. Recorde-se que antes da invasão americana ao Iraque em 2003, o então presidente George W. Bush insistiu que o governo de Bagdad escondia armas de destruição em massa. Formalmente as forças norte-americanas não encontraram nenhuma prova desse programa, mas encontraram restos de um arsenal químico, não estando preparados para manusear esses elementos. Actualmente terá sido ordenada uma nova investigação médicas aos soldados no sentido de apurar a verdadeira amplitude do número de militares que estiveram expostos a esses agentes.

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