Jordânia executa jihadistas como retaliação ao piloto imolado pelo EI

03-02-2015

Sajida Al-Rishawi, condenada à morte pela sua participação nos ataques terroristas de 2005 em Amã, e Ziad Karbouli, responsável da Al-Qaeda, foram executados pelas 02h00 em Lisboa, disse à AFP um porta-voz governamental. O governo jordano reage assim à divulgação de um vídeo em que o Estado Islâmico afirma ter queimado vivo o piloto jordano Mu ath Al-Kasasbeh, capturado em Dezembro. No vídeo de 22 minutos divulgado pelos jihadistas, com imagens chocantes, um homem vestido com uma roupa de cor laranja aparentemente encharcada com algum líquido e apresentado como Kassasbeh, aparece preso em uma jaula metálica. Um homem encapuçado, pega numa tocha e ateia fogo ao prisioneiro. O EI tinha ameaçado matar o piloto capturado pelos jihadistas em Dezembro quando o seu avião caiu na Síria, se a Jordânia não libertasse Al-Rishawi. Por seu lado, Amã exigia, antes da libertação da jihadistas, provas de que o piloto, que participava nos bombardeamentos da coligação liderada pelos Estados Unidos contra o grupo EI, estava vivo. No entanto, os serviços de informação jordanos acreditam que al-Kasaesbeh foi morto no início de Janeiro. Em Dezembro de 2014, Amã retomou as execuções de condenados à morte, o que acabou com uma moratória de cinco anos.

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