Guiné-Bissau: UNICEF assina acordos de parceria com a Cruz Vermelha e outras ONG

15-12-2014

Segundo uma nota de imprensa do UNICEF, que a PNN consultou, o objectivo é reforçar as acções de sensibilização e prevenção comunitária contra a doença do ébola, em apoio ao Plano Nacional de Contingência do vírus. Com períodos de implementação dos três aos oito meses, os cinco parceiros irão trabalhar no âmbito da promoção de boas práticas de higiene e mudança de comportamentos de risco em todo o país, com maior enfoque nas comunidades mais próximas de zonas fronteiriças, e na aceleração da educação comunitária para a higiene e saneamento e, com base no programa Saneamento Total Liderado pela Comunidade (CLTS) nas regiões de Gabu, Bafatá e Bolama/Bijagós. Através das acções destas parcerias pretende-se beneficiar cerca de 685 mil habitantes, dos quais cerca de 470 mil serão abrangidos pela componente a ser coberta pelo projecto da Cáritas, que actuará em todo o território nacional. A ONG Battoden Gollen trabalhará com as comunidades de Gabu, a AMI cobrirá a região de Bolama/Bijagós, a Cruz Vermelha da Guiné-Bissau trabalhará nas regiões sanitárias de Tombali, Quinara, Gabu e Bolama/Bijagós e a ECAS-D em Bafatá. O acordo de parceria entre o UNICEF e as cinco ONGs é estimado em mais de 133 milhões de Francos Cfa., dos quais o UNICEF assegura mais de 118 milhões de Francos Cfa., sendo o remanescente de cerca de 14 milhões financiado pelas ONGs implementadoras. Em paralelo, e em apoio ao Ministério da Educação Nacional, o UNICEF e o parceiro Fundação Fé e Cooperação (FEC), reforçam acções para prevenção da doença do ébola e a adopção de boas práticas de higiene nas escolas. O projecto terá a duração de três meses, com início em Dezembro de 2014 e final em Fevereiro de 2015, e inclui o desenvolvimento de um guia de preparação específico para o sector da educação. A parceria do Ministério da Educação com o UNICEF e a FEC insere-se no âmbito do esforço nacional e estratégico visando cobrir toda a população da Guiné-Bissau através do reforço das parcerias ao nível comunitário e trabalho com sectores governamentais, grupos sociais e lideranças religiosas e tradicionais. Tiago Seide

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