Guiné-Bissau: Governo inicia processo de registo de armas de fogo em mãos alheias

03-03-2015

Em comunicado que a PNN consultou, o Chefe da Divisão de Armamento e Técnicas, Leonardo de Carvalho, informou que a medida é abrangente a todos os militares no activo, na reserva, filhos e familiares de falecidos combatentes da liberdade da pátria e a população em geral. Com o término do registo destas armas marcado para 31 de Março, a Divisão de Armamento e Técnicas do Estado Maior General das Forças Armadas informou ainda que os trabalhos são extensivos a todas as regiões do interior da Guiné-Bissau, com o mesmo período de validade do trabalho de registo de armas de guerra em mãos alheias. «Comunicamos a todos que este trabalho é extensivo a todas as regiões, sectores e secções, onde os registos devem ser efectuados nos Comandos das Zonas Militares ou ainda nas unidades militares mais próximas», lê-se no comunicado. O documento termina com um aviso sobre o não cumprimento destas orientações do Governo através da Divisão de Armamento e Técnicas, dizendo que os infractores serão responsabilizados pelas consequências. «A divisão avisa que quem não cumprir as decisões do Estado Maior General das Forças Armadas será responsabilizado judicialmente e assumirá todas as consequências previstas nas leis em vigor na Guiné-Bissau», referiu. Este registo acontece numa altura em que estão acircular muitas armas nas mãos de pessoas alheias e fora do controlo do Governo, que em muitas das situações são utilizadas em assaltos e roubos de gado bovino.

Avaliar

Comentários (X)

Deixe um comentário...