Na terça-feira, dia em que a Rússia confirmou que um engenho explosivo esteve na origem da destruição do avião russo da Metrojet, matando todas as 224 pessoas a bordo, e quatro dias depois dos atentados em Paris (132 mortos), os presidentes russo e francês acordaram em coordenar operações militares contra a organização terrorista. Hollande defendeu na segunda-feira «unir» a acção das forças francesas, russas e americanas contra o EI. Com esse objectivo, o presidente Hollande se reunirá com o colega americano, Barack Obama, em Washington, em 24 de Novembro, e com Putin, em Moscovo, no dia 26. Entretanto Putin já deu ordens para que a marinha russa, que está no Mediterrâneo, estabeleça contacto com a marinha francesa, de forma a trabalharem em conjunto. «É necessário estabelecer contacto directo com os franceses para se trabalhar com eles como aliados», disse o presidente da Rússia aos seus líderes militares, citado pela AFP. Putin quer que as acções conjuntas sejam feitas tanto por mar como ataques aéreos. Mas também o Reino Unido irá preparar uma estratégia de ataque ao Estado Islâmico. O primeiro-ministro David Cameron salientou que o país não pode e nem deve esperar que outros corram os riscos para proteger o país.