O MpD defende que Cabo Verde precisa de uma nova visão e de novas políticas de desenvolvimento, já que o actual Governo não tem tido soluções e medidas para os problemas do país. «Cabo Verde tem que encontrar novas formas e novos argumentos» para competir no mercado internacional com menos impostos e burocracia, com melhores infra-estruturas e melhor justiça, educação, diplomacia, de modo a criar riqueza para mais saúde, habitação, segurança, cultura e emprego», defende o principal partido da oposição na nota justificativa da conferência. Em ano pré-eleitoral (2016 vai ser o ano das eleições Gerais), o MpD diz que com esta conferência está a preparar-se para voltar ao poder em 2016, por isso está em diálogo com a sociedade civil, na busca de soluções para a próxima governação. O MpD pretende que a conferência responda três questões essenciais: «Que Cabo Verde queremos? Onde estamos? Onde queremos estar nos próximos dez anos?», identificando as vias e os meios para a concretização. No encontro vão participar personalidades cabo-verdianas e portuguesas tais como Ulisses Correia e Silva, Presidente do MpD, Carlos Veiga, seu antecessor, Jorge Spencer Lima, Presidente da Câmara de Comércio, Indústria e Serviços de Sotavento, e especialistas lusos António Rebelo de Sousa, Augusto Mateus, João Estevão, António Moreira, Vasco Marta, entre outras figuras de sectores como justiça, economia, segurança, finanças e gestão empresarial. Nos dois dias do fórum constam temas como «Cabo Verde: diagnóstico, visão, desafios, e prioridades para a próxima década», «um modelo económico e social gerador de desenvolvimento inclusivo», «que Cabo Verde queremos», «como pretendemos concretizar a nossa visão», «uma economia exportadora: os factores de competitividade, o ambiente de negócios, o papel do sector privado e a economia das ilhas», «consolidar a nação no território e no mundo», «uma economia do conhecimento» e «o desafio do financiamento do desenvolvimento».