O MpD entregou esta quinta-feira uma carta de solidariedade em que manifestou o seu repúdio e pesar pelo atentado contra o jornal Charlie Hebdo. A carta foi entregue ao encarregado de negócios de França no país pelo vice-Presidente do MpD, Luís Filipe Tavares, que disse que a intenção foi expressar solidariedade para com o Governo francês e as autoridades francesas, tendo em conta os acontecimentos ocorridos esta quarta-feira em Paris. O partido considerou este atentado um acto «inqualificável e triste», que deixou o seu partido consternado, sentimento que teve oportunidade de expressar ao diplomata em nome do Presidente do MpD, Ulisses Correia e Silva. «Vamos trabalhar para a paz no mundo todo», defendeu Luís Filipe Tavares, salientando que, para o MpD «não há nada que explique um atentado desta natureza». O partido disse pensar, por outro lado, que este é o sentimento de todos os cabo-verdianos que também estão solidários com os franceses e têm-no demonstrado desde as primeiras horas após o terrível acontecimento. Na sua opinião, a liberdade é «um bem precioso» e há que trabalhar em conjunto para que tanto a liberdade como a democracia sejam universalmente aceites. A Associação Sindical dos Jornalistas de Cabo Verde (AJOC) vai entregar esta sexta-feira, 9 de Janeiro, uma carta na Embaixada de França, na Cidade da Praia, com o objectivo de manifestar o seu repúdio pelo atentado que vitimou jornalistas do Charlie Hebdo. «Será um momento para reafirmarmos o nosso compromisso com a liberdade de imprensa e de expressão e para demonstrar que o medo não poderá calar aqueles que amam e defendem a liberdade e a democracia», escreveu a Presidente da AJOC, Carla Lima, numa nota de imprensa.