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Cabo Verde: Ministra das Infra-estruturas e Economia Marítima não vai demitir-se

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Sara Lopes deu esta garantia numa conferência de imprensa para se pronunciar sobre os relatórios do acidente do navio Vicente, que apontou como causas do afundamento a sobrecarga da embarcação e «negligência grosseira» do comandante e a deficiente actuação das autoridades na fiscalização do navio antes da sua partida. Em jeito de defesa, Sara Lopes apontou o dedo aos seus antecessores, dizendo que a responsabilidade pelo acidente deve ser assumida também pelos Governos anteriores que desestruturaram o sector. Em declarações à Rádio de Cabo Verde, esta terça-feira, 12 de Maio, o Presidente da União Cabo-verdiana Independente e Democrática (UCID, oposição com dois assentos parlamentares), António Monteiro, disse que a ministra Sara Lopes deveria demitir-se na sequência do relatório. Para António Monteiro, o Governo não pode continuar a «brincar» com os sentimentos dos cabo-verdianos e em particular das vítimas do acidente ocorrido em Janeiro. O líder da UCID entende que a reacção da ministra das Infra-estruturas e Economia Marítima é uma falta de respeito para com a vida das pessoas, adiantando que «quando Sara Lopes não se demite não se pode esperar nenhuma consequência para as outras pessoas envolvidas no processo». O Movimento para a Democracia (MpD, principal partido da oposição) convocou para esta terça-feira uma conferência de imprensa para dar a conhecer a sua posição. Também nesta terça-feira, os deputados membros da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI), criada para averiguar as circunstâncias do desaparecimento do navio «Roterdão» e do afundamento do «Vicente», iniciam uma série de visitas e audições a instituições e entidades ligadas ao sector marítimo e portuário do país. Esta é a primeira iniciativa de contactos no terreno desta CPI, dois meses após a sua posse. A ministra Sara Lopes afirmou esta segunda-feira, 11 de Maio, que o sector marítimo em Cabo Verde atingiu níveis de fragilidade institucional muito profundos. «O Ministério assume solidariamente as responsabilidades técnicas com as instituições do sector e tem feito um esforço absolutamente ingente há pelo menos dois anos e meio para tentar refundar o sector, que efectivamente chegou a níveis de fragilidade institucional muito profundos», disse a governante. A ministra sublinhou que serão necessários muitos anos de trabalho continuado e determinado para que o sector volte a ter as condições técnicas, recursos humanos devidamente preparados e motivados, recursos financeiros e institucionais para cumprir cabalmente com as suas responsabilidades. Para Sara Lopes, a reforma do sistema de transporte marítimo de passageiros e cargas em Cabo Verde afigura-se complexa e dispendiosa, mas é absolutamente necessária para que se possa trazer profissionalismo, segurança e conforto ao transporte de pessoas e bens entre as ilhas. A governante anunciou que o Governo acaba de criar uma comissão de apoio e aconselhamento, tendo em vista a tomada das melhores decisões e medidas no caso do acidente com o navio Vicente. «Os relatórios são documentos muito técnicos, alguns requerem análise jurídica cuidada, algumas conclusões são facilmente verificáveis, outras não, e exigirão análises mais profundas e até decisões de foro judicial», justificou a ministra. Por isso adiantou que, para uma melhor compreensão do seu conteúdo mas também para que as recomendações feitas visando suprir as lacunas eventualmente existentes quer na regulação e no sistema de controlo e de supervisão, mas também na formação e certificação dos profissionais da marinha marcante, criou-se por despacho conjunto com o Ministério da Administração Interna tal comissão. Sara Lopes lembrou que as conclusões contidas nos relatórios indiciam responsabilidades civis e criminais e disse esperar que a justiça cabo-verdiana cumpra o seu papel para que «a justiça seja feita, responsabilidades assacadas e as vítimas e seus familiares sejam ressarcidos».

Fonte: Luanda Digital

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