Bombardeamentos na Líbia vingam a morte de 21 egípcios pelo Estado Islâmico

15-02-2015

Esta segunda-feira de manhã, o Egipto cumpriu a ameaça feita pelo presidente Abdel al-Sisi, feita no domingo à noite, na sequência da divulgação da morte de 21 cristãos egípcios pelo Estado Islâmico.Aviões de combate egípcios bombardearam posições do EI na Líbia, horas depois de o grupo extremista ter divulgado um vídeo que mostra a decapitação de 21 coptas (cristãos egípcios), que foram sequestrados na cidade de Sirte, no norte da Líbia.«As nossas forças armadas levaram a cabo na segunda-feira ataques aéreos visando acampamentos e locais de encontro ou de depósito de armas do Daech (acrónimo do EI em árabe) na Líbia», diz um comunicado do exército, citado pela agência noticiosa francesa AFP.O ministro dos Negócios Estrangeiros, Sameh Shukri, viajou imediatamente para Nova Iorque para assegurar as reuniões necessárias na Organização das Nações Unidas e no Conselho de Segurança, de forma a exigir uma reacção internacional.O Conselho de Segurança das Nações Unidas considerou a execução dos cristãos egípcios de «hediondo» assassínio. «Este crime demonstra mais uma vez a brutalidade do EI, que é responsável por crimes e abusos contra pessoas de todos os credos, etnias e nacionalidades, sem olhar a qualquer valor básico da humanidade», diz a organização em comunicado.

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