Andrew Parker, chefe dos serviços secretos britânicos, o M15, falava em Londres três dias após o ataque contra o jornal parisiense Charlie Hebdo. Parker alertou para o risco de atentados no Ocidente por parte de combatentes de diversos grupos vindos da Síria. Apesar de a ameaça mais evidente ser o grupo Estado Islâmico (EI), os extremistas ligados ao braço sírio da Al-Qaeda constituem igualmente um risco. «Somos confrontados com planos complexos e ambiciosos que seguem uma abordagem infelizmente já bem estabelecida pela Al-Qaeda e pelos seus imitadores: tentativas de provocar enormes perdas de vidas, muitas vezes atacando meios de transporte ou alvos simbólicos», explicou o chefe dos serviços secretos.