O Coração das Trevas

Joseph Conrad

Ciências Sociais

Uma obra maior, não só na produção literária de Conrad, mas na literatura universal. Hoje, tomado de assalto por um aluvião de estudiosos e uma infinidade de admiradores boquiabertos, torna-se difícil falar dele. 

Uso como desculpa um velho provérbio húngaro (“Qualquer bocadinho acrescenta, disse o rato, e fez chichi no mar”) para prevenir quem ler esta prosinha que Conrad, no seu melhor, é um dos grandes autores de todos os tempos e \"O Coração das Trevas\" um altíssimo e terrível livro, um conto (os contos ingleses, na sua época, eram compridíssimos) cheio de portas por onde entrar e nenhuma para sair, onde se caminha, página a página, no interior de um nevoeiro deslumbrante, construído em torno de Kurtz, criatura que quase não aparece e pouco fala e, no entanto, é o eixo em torno do qual toda a narrativa gira.Denúncia do colonialismo, texto político, parábola da angústia do homem no tempo, relato da humanidade truncada, etc., pode bordar-se indefinidamente por cima do que Conrad fez. Prefaciado por António Lobo Antunes. 

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