Álcool e o universitário: Como evitar um cocktail explosivo
Álcool e o universitário: Como evitar um cocktail explosivo
Diz não à pressão. Não te sintas pressionado para beber se não te apetece, não tens dinheiro ou ambos. A escolha é tua e se depois de teres dito que “não” os teus amigos continuarem a insistir, a pressionar ou se já passaram para a fase do gozo, há que pensar: “que raio de amigos são estes?”. Se esse comportamento se dever já ao excesso de álcool, procura outra companhia ou vai para casa.
Precisas realmente de álcool para te divertir? A maior parte das pessoas não precisa, mas abusa na mesma! Porquê? Porque sentem necessidade de andar de copo na mão ou para ganharem coragem para ir falar com aquela miúda gira ou aquele rapaz loiro. Podes andar de copo na mão com outras bebidas, não alcoólicas, e só precisas de um sorriso e uma boa dose de autoconfiança para meter conversa com alguém do sexo oposto. Para além disso, se estás com os teus amigos, no bar mais in do momento… que mais precisas para garantir uma noite bem passada?
Um copo ou dois. É lógico que um copo ou dois não faz mal a ninguém, principalmente quando se saiu com os amigos para comemorar um aniversário ou descontrair depois de uma época de exames especialmente difícil. A única recomendação aqui é que mantenhas tudo controlado, ou seja, se já não sabes em quantas bebidas vais, talvez já estejas a abusar.
Bebe devagar e com a barriga cheia. Nunca caias no erro de beber sem teres jantado, porque ingerir álcool com um estômago vazio é a forma mais rápida de te embebedares, cair para o lado e acabar a noite em dois tempos. Para não falar no teu estado amanhã de manhã… Bebe devagar (mesmo que os teus colegas já estejam na terceira rodada), saboreia a tua bebida (por esta altura, os teus amigos nem vão reparar que ainda vais na primeira rodada) e concentra-te antes no convívio – é por isso que sais à noite, não é?
Misturas e H2O. Vamos, desde já, desvendar um mito: embora as misturas possam afectar o teu estômago, desencadeando um mal-estar geral marcado por muitos vómitos (pior ainda se for à frente de toda a gente), são os diferentes graus de álcool que estragam tudo. Bebeste algumas cervejas e estás bem, entretanto lá vão duas ou três rodadas seguidas de shots potentes e apagou-se a luz, já não te lembras de mais nada a partir daí. O problema é que ingeriste uma grande concentração de álcool num espaço de tempo muito curto. Onde é que a água entra no meio de tudo isto? Caso não saibas, a embriaguez (durante e depois) está muito relacionada com a desidratação, precisamente devido à percentagem de álcool em cada bebida, por isso, para evitar esse estado lastimável, alterna o rum e cola com copos de água.
Olho nas bebidas. Mantém a tua bebida na mão ou debaixo de olho a toda a hora – para além de evitar ficar sem ela (lá se vai o dinheiro!), não corres o risco dela ser alterada com droga ou outras substâncias tóxicas. Não aceites bebidas de estranhos ou que não tenhas comprado pessoalmente, principalmente se não bebes, nunca se sabe se alguém te tenta pregar uma partida desagradável.
Nada de exibições. Beber álcool não é, nem deve ser um concurso, por isso, não faças questão de estar constantemente a dizer, em voz muito alta, qual a tua capacidade máxima de cerveja ou caipirinhas. E vice-versa: defender aos berros, num bar nocturno, que o álcool é trabalho do diabo! As exibições relacionadas com a ingestão ou não de bebidas alcoólicas apenas vão chamar mais atenção sobre ti, incentivar desafios e apostas… que é exactamente aquilo que tu não queres.
Condutor designado. Se não te apetecer beber oferece-te para ser o condutor designado. Ninguém tem carro? Podes ser o “cuidador da noite”, ou seja, aquela pessoa que vai assegurar que ninguém se distancia do grupo, que ninguém perde o cartão do bar ou a carteira e que todos chegam a casa no fim da noite, são e salvos. Aproveita para tirar fotografias e diverte-te a pensar que amanhã só tu é que te vais lembrar da saída.